domingo, 31 de maio de 2009

Prova na chuva!

Final de semana com chuva, muita chuva e frio. O programa mais adequado é curtir um filminho, cobertor e chocolate quente. Que nada! Uma galera encarou os desafios e prestou vestibular para a Universidade Federal de Santa Maria. Aqui em Frederico Westphalen foram 478 candidatos.
No sábado além da prova de redação os vestibulandos, pais, fiscais e imprensa tiveram de enfrentar uma chuva torrencial e uma escuridão amendontradora no final da prova quando os relógios marcavam mais de oito horas da noite. O tema da "dissertação argumentativa" pedia que os candidatos se posicionassem a respeito da frase: "Dias melhores virão!".
Sete e meia da manhã do domingo e a lama foi a primeira a desafiar os inscritos no vestibular extraordinário. Como a rua de acesso ao prédio da UFSM em Frederico não possui pavimentação mais a chuva torrencial de dois dias o negócio foi ter cautela sobre o barro. A partir das oito horas o compromisso era responder as questões objetivas de história, geografia, biologia, química e parte da prova de filosofia.
Enquanto o pessoal tentava filar um almoço o frio resolveu se fazer mais presente, despencando o marcador dos termômetros para menos de nove graus. E com esse "tempo xarope" era chegada a hora das provas de matemática, português, literatura, língua estrangeira e as demais questões de filosofia.
Fechando o vestibular extraordinário da UFSM que abriu 28 novos cursos no campi Santa Maria, Frederico Westphalen, Palmeira das Missões e Silveira Martins.
Mas o melhor de todo esse final de semana de cobertura em mais um vestibular (estou me tornando numa espécie de veterano) foi a experiência de contribuir na cobertura da rádio Atlântida de Santa Maria. Atuei por puro prazer e amor a profissão - acredito que isso é fundamental - no agendamento jornalístico da emissora de rádio que mais me encanta pelo profissionalismo e rotina de produção. Foi muito bom. Diria que um final de semana sensacional. :D!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

FALTAM 06 DIAS!!!


sábado, 16 de maio de 2009

Uh o friiio chegou!

É moçada o frio veio e mostrou como vai ser. De quarta para cá tivemos chuva torrencial e agora estamos falando de temperaturas estáveis abaixo dos dez graus e perto de zero na madruga. Sim, esta madrugada chegamos bem perto do marco nulo do termômetro.
O bom desse negócio todo é o consumo de anti-térmicos e analgésicos... hehe. Agora já é hora de dar uma adaptada no roupeiro também. Saem as coisas leves e vem as “trouxas”. Eu prefiro os casacos e blusões ao short e regata. E na cama? Muito bom mil cobertores e edredons. Chegou o primeiro final de semana em que temos que nos entocar debaixo dos cobertores, ficar imóvel porque qualquer movimento podemos nos encostar no lado do lençol que está frio. Sou “inverneiro” de plantão.
No que diz respeito a vestimenta, hão de convir comigo. As mulheres ficam mais lindas agora no frio! Coxas e busto a mostra pode até ser atraente, mas uma mulher bem vestida, elegante e cheia de si sem vulgaridade tem seu preço. Eu acredito que elas também (na maioria) tem predileção por alguém mais comedido e sóbrio na sua roupa.
Parabéns para as meninas que usam e abusam do frio para desfilar bom gosto.
E dá-lhe inverno.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Que cara chato...

Estou postando a matéria na íntegra do site g1.com.br, não tenho tempo agora, mas depois eu comentarei o que é sem comentários...
Guitarrista do Oasis reclama de shows no Brasil em blog

Noel Gallagher diz preferir apresentações em grandes estádios.Líder da banda comparou o Brasil com a Argentina.
Noel Gallagher, guitarrista do Oasis, colocou um novo texto no blog oficial da banda no MySpace. Nele, o líder do grupo reclama dos shows que fez em Curitiba e em Porto Alegre: “Curitiba foi ótimo. O show, nem tanto. Não entendo o que tentamos provar tocando em lugares como aquele e como em Porto Alegre”. Gallagher também compara a turnê brasileira com o show da banda em Buenos Aires, na Argentina, onde tocaram no estádio do River Plate: “Se todo mundo na Argentina viaja até Buenos Aires para fazer parte de uma das maiores noites de todos os tempos (não estou brincando, você deveria estar lá!), eu não vejo por que isso não poderia acontecer no Brasil”. Para o guitarrista, quem sai em desvantagem são os espectadores. “São os fãs que saem perdendo, se quiser saber a minha opinião. Um show em um palco desmontável em um estacionamento nunca vai ser comparável ao barulho e cores de um estádio”, explica, completando: “Ainda assim, as apresentações foram ótimas. Poderiam ter sido melhores”. O Oasis terminou sua turnê brasileira nesta terça (12) com um show no Gigantinho, em Porto Alegre. Antes, tocou na Arena Expotrade em Curitiba (10), na Arena Anhembi em São Paulo (9) e no Citibank Hall no Rio de Janeiro (7).
Segue o texto do mané...
"Curitiba was great. The gig was anyway. Dunno what we're trying to prove by playing places like that, and here in Porto Alegre for that matter. Why not just do 2 big, fuck off gigs in Rio and Sao Paolo?? If everyone in Argentina is willing to travel to Buenos Aires to be part of one of the greatest nights of all time (I'm not kidding, you should've been there!) Then I don't see what the difference is in Brazil. It's the kids who lose out, if you ask me. Someone throwing up a make-shift stage in some car park can never compare with the noise and colour of a stadium. Still, the gigs themselves are great. Could be better though. Anyway, 'nuff of that."

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Um bom vinho a casa torna

Quarta feira chuvosa. Que dia excepecional para não se fazer nada. O saudoso frio compareceu hoje, o que proporciona a oportunidade de degustar um excelente vinho.
Eu particularmente tenho predileção pelo Reservado Concha y Toro do Chile, um vinho fino tinto seco de mesa, elaborado com uvas viníferas da variedade Cabernet Sauvignon. Levemente amadeirado e com uma pitada de excentrencidade.
Se acompanhado eu estivesse hoje, a receita seria um arroz branco com frango ao molho funghi. Hehehe, te falo em metido. Mas é bom fazer o que?
Bom vinho a todos...

terça-feira, 12 de maio de 2009

Eu não estou lá



Depressivo este começo de noite. Porque eu sei que daqui a pouco vai começar o show da Cachorro Grande em Porto Alegre. Mas aí um desavisado vai pensar, "mas e daí você foi no show deles aqui em FW". O problema que esse show é diferente. É o show que vai abrir para a apresentação do Oasis. E eu não estou lá.

Só isso.

Tome chuva.. ufa!

Pááááára tudo!!!





Aos viciados em U2 de plantão. Os caras vem para o Brasil no ano que vem. Conheço gente que já me disse "eu nunca irei ao show do U2" e outros que dizem "faria qualquer coisa para poder ir".

A novidade é essa. Eles tocam em Brasília no ano que vem. Detalhe: O SHOW É DE GRAÇA!

Sim! Será uma festa alusiva aos cinquenta anos da nossa capital federal, então o governo do Distrito Federal vai bancar essa.

Já comecei a fazer as contas e as economias. Podemos ir de avião de Poa até Brasília, ida volta sai por 460 reais (isso hoje né). Agora de Frederico até Poa vai no dedão mesmo. Vale lembrar que isso era mais ou menos o preço que foi cobrado pelo show em São Paulo a três anos atrás.

A dica é quente e está dada, se agilizem para curtir as canções dos irlandeses e as meninas de plantão essa será uma rara oportunidade de ver o Bono ao vivo sem pagar nada.

PS: O show é no ano que vem, mais precisamente em abril de 2010. Na explanada dos ministérios... isso significa que vai ter neguinho espalhado a fuzeo em Brasília.

Estaremos juntos... hehe





Vocês são uma puta banda! Vocês são como The Rolling Stones!

É os cuscos estão ficando grandinhos mesmo, essa foto é da Denise Gadelha responsável pela divulgação dessa forra toda do Oasis e da Cachorro, isso é claro porque ela é por incrível que pareça a namorada do Beto Bruno.
Liam Gallagher o beiçudinho vocalista do Oasis disse nesse momento "You're a great fucking band! You're like The Rolling Stones!".
A Cachorro é boa pra c**** , mas os roqueiros frederiquenses lembram do showzinho burocrático que eles fizeram aqui!
Só postei isso para lembrar o porquê do show da Cachorro ter sido um pouco sem sal no Clube Harmonia em 2007. Os caras andam recebendo babação até do Oasis, ah sem falar que são a banda que abriu os quatro shows dos ingleses aqui na terrinha.


PS: O click foi em Curtiba nesse domingo, ouvi dizer que foi palha o público da capital paranaense.


segunda-feira, 11 de maio de 2009

A agulha vai derreter o Vinil ao vivo


Programa 100% rock n’ roll da Luz e Alegria 95.9 vai comemorar o segundo aniversário com transmissão ao vivo direto do Opus 10 Hall Pub no dia 06 de junho

Anderson Silva
Aniversário de dois anos do Vinil Rock Café. Não será inesquecível apenas para as bandas que participarão como protagonistas da festa, mas também para os apaixonados pelo rock n’ roll, que terão a oportunidade de viajar pelos terrenos ociosos das inúmeras variantes que serão apresentadas ao vivo por Arnaldo Recchia direto do Opus 10 Hall Pub de Frederico Westphalen.
Logo após o por do sol, serão abertas as cortinas do som, que somente cessará quando o galo cantar. O barulho está a cargo de inúmeros convidados e já consagrados plantonistas do Vinil: Suburbanos Acústico, Rosa Negra, Lucas Wirti, Coxa, Carol, Cadré e por aí vai.
Cabe ressaltar que a festa resgata os primórdios das baladas rock n’ roll, iniciando cedo, como nos tempos da antiga, “é de extrema importância que avisem aos amigos, fãs e afins, que a festa inicia às 19 horas, também conhecido por sete da noite, isso implica que todos devem estar lá às 19” , explica Arnaldo.


Os caras e as caras. E ainda as bocas
Tudo começa às 19 horas com Arnaldo Recchia apitando o jogo e Coxa dando o ponta-pé inicial, depois...
19:45 - Audio Etílico
20:25 - Rosa Negra
21:00 - Coxa, Cadré, Wirti, Carol e Carol Nunes (apresentação dos amigos do Vinil e algumas viagens solo
22:00 – Alkalina
22:30 - Superphonics
23:10 - Suburbanos Acústico, apresentando o seu álbum “Além das coisas que não falei” e às 23:25 apresentação da música tema do Vinil
01:00 - Apresentação da Banda Oficial do Vinil Rock Café (improviso e ao vivo)
Lucas Wirti - Vocal (Superphonics)
Julio - Saxofone (Alkalina)
Mauricio Donin - Violão (Rosa Negra)
Kbelo - Bateria (Suburbanos Acústico)
Jc kiss - Baixo (Suburbanos Acústico)
Luis Coxa - Violão (Drexinha's Blues Band)
Cadré Dominguez - Gaitas (Drexinha's Blues Band)
02:30 - Discotecagem (Blues, Folk, Jazz, Rock n' Roll e outras com Marcos Zadinello da Atlantida Chapecó

É isso aeeeee...
Se liguem pq vai ter mais atrações surpresas no dia... só indo lá ou ouvindo o programa vc vai saber!!!

Flores... Vejo flores em você!


Começando a gostar desse negócio de escrever sobre bandas locais. Impus-me a dedicar essas linhas à banda Rosa Negra. Um dos grupos mais antigos no cenário frederiquense que agora se desplugou e anda engatinhando com um projeto audaciosamente acústico.
Assisti três shows deles, incluindo a gravação do DVD, e de longe pode se perceber que a banda está no caminho, mas falta “entrosamento” entre alguns setores do sexteto.
A primeira observação cabe a nova vocalista – Nayara – uma excelente cantora com uma voz belíssima, mas falta a ela dizer a que veio. Não cai bem uma cantora não ter empatia com o público, é certo que ela é jovem e não tem nenhuma experiência de palco, mas isso precisa ser sanado urgentemente.
O primeiro show que assisti foi a estreia da nova formação e um repertório liso, linear. Volto a comentar a apatia no palco incomodou a mim e a muita gente que não entende nada de música, apenas gosta de curtir uma noite no pub.
O que me agradou recentemente foi o último show. Ah! Esse sim eu consegui ver algo mais na Rosa Negra. A primeira mudança foi a Nayara em pé dançando enquanto ungia a inveja de muitas cantoras ao entoar as canções. Isso melhora a presença de palco. Os caras tem um dos melhores bateristas do cenário local – Duda – a questão é que ele ainda não entrou no clima acústico e com algumas atravessadas no último show isso começa a se tornar notório.
Fernando Diude, figurinha fácil e carismática é responsável pelos teclados, mas apesar de toda sua empatia não me agrada ouvir nem o ver chamando as canções como “leader band”, penso que não pode ser dele esse papel.
A grande atração cômica da noite foi a volta de Gustavo Minuzzi aos vocais, ainda mais se levarmos em consideração que meia hora antes do show ele estava sem voz. O baixista rechonchudo além de formar uma dupla nos vocais com a Nayara foi mais além e mandou ver num Elvis Presley e Johnny Cash. A versão Elvis por ser muito excêntrica arrancou alguns risos da galera, mas ainda assim foi bom. Já “Hurt” com a voz rouca e grave do Minuzzi ficou muito boa. E tudo isso foi depois da galera se embalar com o hit dos anos noventa do Crash Test Dummies – Mmm.
Os caras fizeram um show bom. Longo e em alguns momentos um pouco cansativo. Sweet child ‘o mine ficou simplesmente linda e contagiante na versão da Rosa. Talvez seja a hora de repensar o repertório, porque na última canção foram impecáveis.
Para fechar tenho ouvido de alguns amigos – eu concordo – que a banda fica acima da média quando executa suas próprias canções, como o hit “Respostas”. Vale a pena a gurizada da Rosa pensar nisso.
Agora o negócio é esperar a chegada do DVD e ficar atento ao próximo show da nova fase da Rosa Negra agora Acústico.

domingo, 10 de maio de 2009

Creddence Cover


Sábado fui prestigiar o nosso já tradicional Opus 10 Hall Pub, pois teria Creedence Cover. Uma banda de Santo Ângelo que a Cata trouxe para Frederico.
Curti o som deles o ambienta bacana, não estava muito cheio e a galera tava na vibe do rock setentista.
Mas de forma objetiva eu definiria que assisti um show de uma banda que tocava canções do Creddence, algo que é bem diferente de ser uma banda cover!
Gostei...

Nem cortar os pulsos nem pular de alegria


Fim de tarde quase início de noite formando um cenário bucólico, preferencialmente sozinho fique no princípio de escuro escutando o disco “Além das coisas que não falei”.
Um álbum conceito da banda frederiquense Suburbanos Acústico. São catorze canções e em onze delas levam a assinatura de um dos mentores da banda – Japa – além de tocar de forma menos técnica e mais apaixonado pela música o cara se mostrou um grande letrista no disco.
A primeira música “Além” cria uma certa confusão para o ouvinte, pois o solo de piano da Katryne passa uma falsa idéia de que será uma seqüência de músicas eruditas. A música é muito boa, mas gostaria mais se o solo inicial fosse menor, entretanto como a banda se propôs a ser diferentemente conceitual o objetivo é alcançado já na primeira faixa.
A segunda canção enquanto demo tinha tudo para ser o próximo hit na cabeça da galera, mas algo se perdeu entre a garagem e o estúdio e “O homem chamado ninguém” ficou mais séria e chama atenção para o vocalista. Alemão faz sua primeira aparição impecável nessa faixa.
“Castelo de cartas” é uma canção simplesmente redonda. Aquelas músicas que devem ficar no lado B dos discos para que só as pessoas mais interessadas acessem. A letra é do projeto de jornalista Ander, que além de colocar a faixa três no disco assina em co-autoria com Japa a música tema da banda – “Suburbano sem lar” – que aparece na faixa cinco.
No meio do disco temos uma seqüência que por obrigação preciso rotular de sensacional. Após ouvir Jc Kiss fazendo mágica com o baixo nas canções iniciais, sobretudo em “Lembranças” somos apresentados à “Estrada do sol” a música que deverá ser a de trabalho do cd. Uma música em que os violões são as estrelas da melodia. Vocal perfeito, apesar de que nas versões ao vivo Alemão não tem conseguido atingir a mesmo desempenho, dada a perfeição da versão gravada.
Na seqüência temos uma dicotomia, um drama pensativo quase poético de “O cais” em que se percebe uma conversa perfeita entre violão e piano, como se os dois instrumentos chorassem e lamentassem um ao outro. Chegando na faixa nove temos a menor canção do disco, ritmo acelerado com frases fáceis “Única” tem tudo para ser hit de radio FM. Aquele tipo de canção que prende atenção de quem está trabalhando e ouvindo o rádio. Não é a melhor canção do álbum, mas sem dúvida alguma é a mais comercial.
Fechando a história que se propuseram o disco conta histórias tristes e revelam um grande talento na bateria da Suburbanos Acústico. Kbelo conduz muito bem o ritmo da banda, mas ainda precisa cuidar a intensidade de baterista em álbuns acústico, grande momento do disco é prestar atenção só na bateria, no mínimo um desafio interessante.
Destaca-se na faixa treze a canção “Daily life” a única em inglês. Letra bonita e música melancólica. Mais uma canção que deveria estar no lado B do vinil (se prensado fosse). O que me incomoda um pouco na música é algumas evidências que fazem um atento ouvinte perceber que a música foi composta primeiro em português e depois traduzida e musicada.
“Das coisas que não falei” seria a canção que algum comunicador clichê diria – para fechar com chave de ouro – é sem dúvida alguma uma das senão a melhor música do álbum. Grande destaque para violão e voz na faixa catorze.
O disco amarelo com uma borboleta vermelha na capa dão um charme especial para um dos melhores discos de bandas novas dos últimos anos. Um pop rock com os dois pés bem enterrados na MPB moderna. Suburbanos Acústico anotem esse nome porque vamos ouvir e ver muito a respeito dessa banda.