segunda-feira, 15 de junho de 2009

O agente bom de corte! Péssimo.


Sei que não sou cineasta, tampouco especialista no ramo (pré requisito para alguns), mas ainda assim vou falar sobre um filme.

Zohan, o mais novo filme de Adam Sandler (novo para mim é claro) me supreendeu. Sim o filme é horrível. Achei detestável. Piadas fracas, excesso de ficcionismo e um humor que só sendo judaico-árabe-novaiorquino para entender.

As formas de humor sarcástico que são marcas nos filmes de Sandler, dão espaço ao pastelão neste filme. Um agente de Israel que sonha em ser cabeleireiro em NY. Até aí tudo bem.

Com o preconceito ele forja sua morte e parte em busca do sonho. Para isso o espectador é submetido a uma série de besteiras inconcebíveis. Se o objetivo era fazer uma sátira de 007 com as formas mirabolantes de combater os inimigos, Sandler paga uma de palhaço. O que é pior, palhaço sem graça.

O filme é todo feito com um linguajar estadounidense extremamente carregado com o sotaque árabe (núcleo palestino) e judeu. O problema que trocadilhos que poderiam ser engraçados (o filme da o 'time' para o riso) não atingem o objetivo. Assisti ao filme com perplexidade, pis do começo ao fim não consegui rir. Percebe-se o demasiado apelo ao vocabulário. "Pipishi" referindo-se a pênis, "obum bum bo" conotando sexo; são trocadilhos completamente infelizes.

A história é absurdamente fraca. Notadamente o diretor Dennis Dugan quis fazer uma crítica à alguma coisa. O problema é que ao final do filme conclui-se que todas as cenas passaram e nada foi dito. No máximo, é possível extrair o óbvio - o apelo à paz na terra Santa -.

Um comentário:

Melissa Resch disse...

Baita audácia a tua escrever sobre cinema... quem tu pensa que é?
uheuheuheuheueuhhue

Hey Arnaldo, deixei minha defesa lá no post 'enfim'.
Abraço