segunda-feira, 29 de junho de 2009

Jornalismo para ministro ver

Deve ser esse o jornal preferido do min. Gilmar Mendes... Por essas e outras que tiram o diploma!

domingo, 28 de junho de 2009

PEC torna obrigatório o diploma de Jornalismo para o exercício da profissão

Por Sérgio Matsuura, do Comunique-se
A Proposta de Emenda Constitucional que o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) irá apresentar na próxima quarta-feira (01/07) altera o artigo 220 da Constituição, que trata da livre manifestação do pensamento e da informação jornalística. Caso o texto seja aprovado, será acrescentado o artigo 220-A, que trata da obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão.

“O exercício da profissão de jornalista é privativo do portador de diploma de curso superior de comunicação social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação, nos termos da lei”, diz o texto.
A proposta, que já está sendo chamada de PEC dos jornalistas, abre duas exceções para a atividade jornalística sem a graduação na área. O colaborador, que, “sem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural”; e o jornalista provisionado, que já possui registro profissional regular.


Na justificação, Valadares afirma que a “principal atividade desenvolvida por um jornalista, no sentido estrito do termo, é a apuração criteriosa de fatos, que são então transmitidos à população segundo critérios éticos e técnicas específicas que prezam a imparcialidade e o direito à informação. Isso, sim, exige formação, exige estudo, exige profissionalismo”.
Em entrevista ao Comunique-se na última quarta-feira (26/06), Valadares informou que havia coletado 30 assinaturas para a apresentação da proposta, três a mais que o mínimo necessário. “Eu estou coletando as assinaturas pessoalmente”, afirmou.
Ontem, a assessoria do senador informou que o número de assinaturas chega a 50, “mas ele quer obter um respaldo ainda maior e continuará coletando até o dia da apresentação”.


PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº , DE 2009
Acrescenta o art. 220-A à Constituição Federal, paradispor sobre a exigência do diploma de cursosuperior de comunicação social, habilitaçãojornalismo, para o exercício da profissão de jornalista.
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:
Art. 1º A Constituição Federal, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 220-A:
Art. 220-A O exercício da profissão de jornalista é privativo do portador de diploma de curso superior de comunicação social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação, nos termos da lei.
Parágrafo único. A exigência do diploma a que se refere o caput é facultativa:
I – ao colaborador, assim entendido aquele que, sem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural, relacionado com a sua especialização, para ser divulgado com o nome e qualificação do autor;
II – aos jornalistas provisionados que já tenham obtido registro profissional regular perante o Ministério do Trabalho e Emprego.
Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.

Está notícia foi re-publicada a partir do Blog http://lucianomiranda.wordpress.com/

EUA 2 X 0...


Final da Copa das Confederações na África do Sul me provou uma coisa: Futebol é uma ciência. E uma ciência daquelas que nos torna estudantes adolescentes que não compreendem a matéria e odeiam o professor.

O EUA marcava o segundo gol diante do Brasil. O placar era de dois tentos a favor dos inaques, eis que por prazer sarcástico resolvi zapear rapidamente por todos os canais que estavam transmitindo o jogo.

No Sport TV com todo embasamento teórico o comentarista (não me recordo o nome) defendia a substituição do lateral Maicon. Primeiro por ele ser o atleta com o maior espaço em campo e não estar utilizando isso, e evidentemente por ter saído de uma falha dele (foram várias) o fatídico gol que é objeto desse texto. Outro pedido na transmissão da Sport TV era a saída de Ramires, que não estaria se encontrando na partida.

Na Bandeirantes o inflámavel Neto exbravejava "para que serve a comissãoi técnica?", detalhe, minutos antes da partida o ex-jogador empunhava uma bandeira de elogios a Dunga. Neste ínterin, Neto exigia a saída de Gilberto Silva e entrada de Ellano. Também questionava porque não entrava Daniel Alves para liberar Ramires no apoio. Ou seja, o mesmo Ramires que em um canal não estava bem no outro era defendida a permanência em campo.

Eis o momento mais esperado por mim, porque após assistir as contradições entre Band e Sport TV precisa ver e ouvir Galvão Bueno e sua trupi. Para minha surpresa Paulo Roberto Falcão limitava-se em definir que o time de Dunga estava "apático e precisava de atitude agressiva". Já o mestre Galvão uma espécie de fraseoligsta de futebol tal e qual Gessinger seria para música, o locutor titular da TV Globo argumentava "Assim não dá Falcão, Luis Fabiano isolado e sozinho (como se uma palavra complementasse a outra) e os outros rodando e chutando na parede".

Esse é o futebol...

Depois de tantas argumentações, o único que poderia fazer alguma coisa permaneceu imóvel na casamata com a mão apoiando o queixo e um semblante de "e agora?". Dunga não mexeu, nem sequer foi a beira do campo xingar alguém.

Vamos ver o que acontece no segundo tempo.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Confirmada a morte...


Fiquei chocado com a notícia que recebi no final da tarde de hoje. Meu telefone chorando, do outro lado meu pai me avisando que o Michael Jackson havia morrido, perguntava ele se iria fazer uma Naftalina especial. Imediatamente respondi que sim. Mas ao pegar o meu disco do Thriller percebi que seria difícil trabalhar hoje.

Não era qualquer músico. Poderia ter todos os desvios de conduta, mas era o Michael Jackson.

Lamento muito pela perda do mundo da música, apesar de ele estar fora dos palcos já faz muito tempo. Mas é um certo precisosismo que me afeta.


Naftalina de hoje é homenagem ao Rei do Pop. Músicas que vão rodar hoje:

Billie Jean

ABC

Beat It

I want you back

Wanna be startin something

Thriller

Ben

One day in your life


Se qusier pedir alguma outra fique a vontade...



Torpedo = 8407 3792

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Pra foooooooooora!


Não sou formado em Educação Física, mas ainda assim vou escrever alguns pitacos de futebol.

Para começo de conversa... U S A! A Fúria caiu diante os ianques. Muito se falou e apostou no time espanhol. Eis que surge os Estados Unidos e por milagre se classificaram para as semi finais. Diante da sensação do futebol internacional se mostraram mais organizados, mais humildes (olha que para um time estadounidense ser humilde...) e sobretudo mais afim de vencer. Na buxa! Fizeram um a zero, levaram o resultado para o vestiário e quando o desespero fazia parte do time espanhol, arranjaram um 2 a 0. Parabéns aos melequentos "The Soccer Team".

Pena que a África do Sul de Joel Santana não tenha o mesmo peito. Aliás o Joel é retranqueiro e escala times medrosos e medonhos. Mas na redoma de absurdos vai que acontece né? Então não aposto nada. Amanhã o time do Dunga joga contra os donos da casa. Ai, aquelas buzinas/cornetas dos infernos.

Que saco tem sido assistir aos jogos com aquele barulho. Pensem na Copa ano que vem. TV no mudo.


Outras futebolísticas...


Hoje, dauqi a pouco o Grêmio pega o Cruzeiro. Tudo indica que vá se fu... mas o retrospecto é mais ou menos assim. Quando um time é muito bixo papão e enfrenta outro cheio de defeitos, os podres costumam ter mais sorte. Não dá para se basear no fato do time mineiro ter eliminado com grabo e elegância o São Paulo. Primeiro o time paulista está em crise, perdeu tudo que tinha para perder, dentro de campo ficaram evidentes as crises de egos. Outra, sequer aquele elenco tricolor teria jogado com o Cruzeiro, lembre que os times mexicanos foram banidos da Libertadores por causa da gripe da Mabella, ops suína. Então sem adversário o São Paulo avançou da fase de grupos para o confronto contra a raposa. Deu no que deu.


Que o Cruzeiro é melhor que o time de Autuori, isso é fato. Mas desde quando o melhor foi siginificado de vitória? Não vamos longe. O Inter não tomou um sacode do gordo Ronaldo e seus escudeiros? Inegavelmente o Inter tem melhor time que o Corinthians, mas...


Não vou torcer por ninguém hoje. Queria que a Nova Zelândia fosse campeã. Talvez o Nacional me convença a torcer na final. Mais que isso não farei.


Feitoooo!

Festa do Vinil...

A fotógrafa da festa (Nina) tirou algumas fotos da festa do último dia 06. Mas infelizmente o excesso de gente no Pub e a Tequila não permitiram que ela concluísse, portanto ficarei devendo as fotos da Suburbanos Acústico, Amigos do Vinil, Trevus e Marcos Zadinello.

Áudio Etílico


Rosa Negra


Alkalina

Superphonics






Está na ISTOÉ


Publiquei no passado algo sobre irmos até Brasília assistir ao U2 de graça. Não vai rolar. A banda irlandesa não tem espaço na agenda para vir até o Brasil para participar da celebração dos 50 anos da Capital Federal.

Na revista ISTOÉ desta semana saiu a seguinte nota:

"Depois de convidar o U2, que não tem espaço na agenda, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, está em busca de nova atração para a festa dos 50 anos de Brasília, em abril de 2010. Na lista Paul McCartney, Beyoncé e Brytney Spears. Arruda avisa que não recuará no patrocínio de R$3 milhões para a Beija-Flor cantar a cidade em seu samba-enredo."

Agora o negócio é cruzar os dedos para que o ex Beatle venha para a badalada festa. Caso contrário vou gastar minhas economias em trakinas e coca cola em vez de ir no jubileu de ouro da obra de Juscelino Kubitschek.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

E agora?



Concordo com o texto do Prof. Miranda. Acompanhei os argumentos dos ministros ontem na sessão plenária do STF. Ao final o que mais pertubava-me não era a decisão pelo provimento do recurso, mas o elenco de argumentos equívocos para sustentar a decisão, sobretudo a do ministro relator, Gilmar Mendes.



por Luciano Miranda



A decisão do Supremo é hermeneuticamente equivocada, assim como o foi a da extinção da Lei de Imprensa. Associar a desnecessidade do diploma à liberdade de expressão, do ponto de vista da interpretação jurídica, seria o mesmo que dizer da desnecessidade do diploma de direito ou de ciências jurídicas e sociais para o direito à ampla defesa, o qual também é tutelado pela Constituição da República.



Leia o texto na íntegra em http://lucianomiranda.wordpress.com/

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Marvin Gaye...

Vou postar ainda nesta semana um texto sobre esse cara que foi simplesmente genial. Marvin Gaye. Para quem não conhece fica a dica para você curtir o Vinil Rock Café, volta e meia rodo algumas coisas da Motown. Por enquanto deixo um trecho de um vídeo da canção "What's going on".
Marvin Pentz Gay, Jr., foi um cantor popular de soul e R&B, arranjador, multiinstrumentista, compositor e produtor. Ganhou fama internacional durante os anos 60 e 70 como um artista da gravadora Motown..



Só para ter uma ideia a carreira e vida dele foi tão louca que o final foi assim: Em 1 de abril de 1984, um dia antes de completar seu 45º aniversário, Marvin foi assassinado com um tiro por seu próprio pai, após uma briga iniciada quando os pais de Gaye discutiam sobre a perda de documentos de negócios. A ironia é que Gaye foi morto por uma arma que ele próprio havia dado de presente para seu pai.

Felipe Muller é o novo reitor da UFSM

Passado o período eleitoral as coisas se acalmam. Essa frase faz sentido para quem é aluno na UFSM. Agora vou postar a matéria sobre a eleição finalizada nessa madrugada.



Felipe Muller é o novo reitor da UFSM
Oficializado na madrugada de quarta feira após o fim da apuração a vitória da Chapa 2 com 6936 votos contra 4628 da Chapa 1.

Com 61% dos votos válidos, o atual vice-reitor Felipe Muller é o escolhido para comandar a Universidade Federal de Santa Maria. A apuração encerrou na madrugada desta quarta feira e logo após a confirmação da vitória os apoiadores do reitor eleito começaram a festejar em Santa Maria.
A Universidade Federal de Santa Maria foi às urnas na última terça feira. A missão era escolher quem substituiria o reitor Clovis Lima. Duas chapas concorriam no pleito da instituição. Paulo Burmann, coordenador de pós-graduação do curso de Ciências Odontológicas e Martha Adaime pela Chapa 1, e o atual vice-reitor Felipe Muller e Dalvan José Reinert na Chapa 2.
Durante todo o dia dezessete mesas receberam os 11803 votos entre professores, funcionários e alunos da universidade. A apuração começou depois das 23h30min no salão do Parque Hotel Morotin em Santa Maria. As duas últimas urnas a serem contabilizadas foram as de Palmeira das Missões e Frederico Westphalen. Mas o cenário já parecia irreversível. Pois desde a primeira urna o candidato de situação despontava na frente na contagem dos votos.
Muller vencia a consulta por larga margem de votos. A diferença só ficou menos elástica quando foram contabilizados os votos das urnas do Hospital Universitário, Centro de Ciências da Saúde e do Centro de Ciências Naturais e Exatas. Áreas de influência do professor Burmann. Mas ainda assim não foi o suficiente, Muller conseguiu expressiva votação em outros setores da UFSM, por exemplo, as urnas do Centro de Ciências Rurais que tiveram 1590 votantes e destes 1490 ficaram com o vice-reitor.
Felipe Muller teve sua vitória oficializada às 01h05min com 6936 votos a seu favor, anúncio feito pelo juiz eleitoral Ulysses Louzada do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), atendendo ao convite para que o tribunal desse assistência na apuração da consulta. Com 42 anos professor se torna o reitor mais novo da UFSM.
Pelos próximos quatro anos Muller terá a missão de administrar a maior instituição de ensino do Estado. Com um orçamento maior que o da prefeitura de Santa Maria. Em 2008 as verbas da UFSM chegam aos 456 milhões de reais. Já a cidade sede da instituição precisa se manter com 335 milhões de reais.

Arnaldo Recchia – Da Hora

terça-feira, 16 de junho de 2009

O velho boteco do seu Zé


Existiu uma vez em Santa Maria uma casa que era o ponto de encontro de roqueiros, amigos e viciados em café escocês. Era o boteco do seu Zé. Durante meses foi o melhor lugar para se ir na cidade. Unificando gerações na noite. Infelizmente o sucesso subiu para cabeça do seu Zé, o bar fechou e com ele se foram lembranças e as mágoas do fim.




Tinha um boteco perto da antiga rodoviária, onde tinham acabado de inaugurar uma grande boate de música eletrônica. Então esse boteco ficou super segmentado, e exigente. Só ia galera com grana e fãs do Rock n' Roll. Foram meses de muita badalação. Seu Zé era o nome do dono do boteco. O seu Zé era gaitero e nas madrugadas de baixo quorum ele ia para o palco com sua gaita e mandava ver nos Bob Dylan. Lembro que todos os amigos da faculdade iam para o boteco do seu Zé. Galera que curtia o som de lá. No começo o seu Zé ia na porta das nossas salas no campus para convidar a gente para fazer um som. Nessa época era tão bom ir lá que eu me atrevia a batucar nas costas de um violão sem braço. A energia do boteco era tão boa que até as minhas batucadas faziam sucesso. Mas nem tudo permaneceu assim.

O seu Zé ganhou uma grana legal nos primeiros meses do boteco, enquanto a "playboyzada" ia na "Maison Club" para ouvir os barulhos que os dejotas faziam. A "elite cultural" ia para o boteco. Com todo o sucesso, o seu Zé foi reformando o boteco, deixou maior, comprou equipamentos novos, contratou técnico de áudio e principalmente reformou o palco.

O palco do boteco era muito elitista. Todo feito em mármore e granito, com detalhes em cobre e ouro. Não era qualquer um que podia subir ali. Foi então que a galera começou a ficar chateada com seu Zé. Aqueles que antes iam lá tocar por prazer e curtir com o seu Zé, não mais podiam. Os bateristas nem podiam tirar a camisa quando tocavam Fuel. E ele ficava criticando as bandas, dizia que tinham que aprender a tocar para poder subir no palco novo do boteco. O engraçado que antes quando o seu Zé precisava divulgar o boteco valia tudo, até violão desplugado. O pessoal tocava lá de graça, e nem uma ceva o seu Zé dava para os amigos (não se sabia mais se ainda eram amigos). Então um dia o seu Zé começou a fazer uma coisa muito chata. Chamava os guris da faculdade para tocar na sexta feira. Dava um latinha de ceva para cada um deles. Resultado: O boteco lotava de gente, porque era a essência do rock que estava sendo executada no boteco. O problema que no sábado o seu Zé sempre chamava bandas de fora como Porto Alegre, Caxias e até de Curitiba para tocar. E essas bandas só se apresentavam no boteco com cachê pago. Foi então que nós começamos a pensar e perceber. O seu Zé faturava grana com as apresentações dos amigos que ele não gastava nada; para poder pagar as bandas de fora.
Nós tinhamos um amigo que era uma mistura de argentino com roqueiro britânico, excelente guitarrista e fumante compulsivo. Era craque em tocar Amigo Punk e qualquer canção dos Cascavelletes. Um dia ele tocou no boteco e junto com ele uma menina que agente não conhecia direito. Os dois fizeram um cover muito massa de Iggy Pop. A música era Candy e a tal menina fez a parte da Kate Pierson. Nós achamos do c*** a apresentação dos dois. A essência do rock, bem o que a gente curtia. Eis que perguntaram para o seu Zé o que ele achara. Para surpresa de todos ele disse "que o 'Hermano' até que era mais ou menos, mas a menina ia ter que aprender a tocar e cantar para subir no palco do bar dele". O espanto foi geral, o Hermano tocava no boteco de graça e bem ainda, a menina agradou a todos. O seu Zé além de chato foi muito mal educado.
O seu Zé ficava cada vez mais chato. Outra vez comentamos que iriamos fazer uns cartazes para divulgar que ia ter show da galera da faculdade no boteco. Eis que o seu Zé negou dizendo "capaz, para as bandinhas daqui de SM eu não faço cartaz". Nos colocou no chão.

Com toda essa mudança do seu Zé, que antes era um amigão agora passara a ser um interesseiro. As bandas resolveram não tocar mais no boteco do seu Zé. Não a menos que fossem pagos com um cachê justo. E sem as bandas, saíram do boteco os fãs das bandas e todos aqueles que curtiam o Rock n' Roll.

Não levaram muitos meses e o seu Zé teve que fechar o boteco. Não teve mais público e não pode mais pagar as contas. Tudo por causa do excesso de ganância. E isso é tão fatal que fechou um boteco famoso numa cidade como Santa Maria que na época tinham mais de duzentos mil habitantes. Ouvi dizer que seu Zé pipocou de cidade em cidade tentando obter o mesmo sucesso que teve com o boteco na frente da antiga rodoviária. Mas aparentemente sua iniciativa não obteve sorte.

Eram bons os tempos de noitadas no boteco do seu Zé. Sigo na esperança de encontrar lugares tão legais quanto o o boteco daquela época. De preferência sem a ganância do velho Zé.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O agente bom de corte! Péssimo.


Sei que não sou cineasta, tampouco especialista no ramo (pré requisito para alguns), mas ainda assim vou falar sobre um filme.

Zohan, o mais novo filme de Adam Sandler (novo para mim é claro) me supreendeu. Sim o filme é horrível. Achei detestável. Piadas fracas, excesso de ficcionismo e um humor que só sendo judaico-árabe-novaiorquino para entender.

As formas de humor sarcástico que são marcas nos filmes de Sandler, dão espaço ao pastelão neste filme. Um agente de Israel que sonha em ser cabeleireiro em NY. Até aí tudo bem.

Com o preconceito ele forja sua morte e parte em busca do sonho. Para isso o espectador é submetido a uma série de besteiras inconcebíveis. Se o objetivo era fazer uma sátira de 007 com as formas mirabolantes de combater os inimigos, Sandler paga uma de palhaço. O que é pior, palhaço sem graça.

O filme é todo feito com um linguajar estadounidense extremamente carregado com o sotaque árabe (núcleo palestino) e judeu. O problema que trocadilhos que poderiam ser engraçados (o filme da o 'time' para o riso) não atingem o objetivo. Assisti ao filme com perplexidade, pis do começo ao fim não consegui rir. Percebe-se o demasiado apelo ao vocabulário. "Pipishi" referindo-se a pênis, "obum bum bo" conotando sexo; são trocadilhos completamente infelizes.

A história é absurdamente fraca. Notadamente o diretor Dennis Dugan quis fazer uma crítica à alguma coisa. O problema é que ao final do filme conclui-se que todas as cenas passaram e nada foi dito. No máximo, é possível extrair o óbvio - o apelo à paz na terra Santa -.

domingo, 14 de junho de 2009

Mudança na bateria da Rosa Negra


Agora é oficial. A banda Rosa Negra está com novo baterista. Na comunidade da banda no site de relacionamentos "Orkut" o baixista Gustavo Minuzzi postou a informação.
Segundo o texto publicado a decisão foi difícil, mas necessária.

"Quinta-feira, última, foi um dia bem estranho pra gente porque era chegada a hora de tomar uma decisão: mudar e buscar o melhor pra banda ou se conformar com aquela amizade antiga, mas totalmente sem compromisso em relação as atividades da banda?Pois bem, decidimos: desde quinta-feira o Duda, que nos acompanhou do começo até aqui não faz mais parte da banda, pois assim foi decidido pela maioria.A reunião teve um clima pesado e até choro teve, porque realmente era a situação mais delicada até então.Acredito que tudo tenha ficado bem claro, e sabendo do potencial musical do Duda esperamos que ele crie novos projetos e que os leve a frente, de fato."

A mudança já era esperada e especulada nos bastidores. A banda se apresentou na festa de aniversário do Vinil Rock Café sem o então fiel baterista, Duda. Na oportunidade quem assumiu as baquetas foi o filho de Sandro Vieira (ex Conexão Brazil), Moisés. Minuzzzi faz referência a chegada do novo batera no texto do Orkut.

"Diretamente do Clã dos Vieira para a Rosa Negra Rock, vem chegando o Moi pra assumir as baquetas e botar o barco pra frente junto conosco.Dois ensaios e algumas conversas depois, e o cara já tá mais pilhado que nós pra fazer isso tudo virar realidade."

Ao final o baixista faz alusão ao post publicado neste blog em que "gente especializada de alguma rádio que não foi mencionada fez uma projeção negativa do projeto". O fato é que isso existe e pelo menos, já existe um sinal de maturidade do músico em desconsiderar a crítica e seguir em frente.
Da minha parte boa sorte ao Moisés, que é um p*** baterista e, sobretudo, sorte a Rosa Negra.

Uma suburbana e negra rosa acústica!

Aí está! Começando a ficar interessante a enquete atual do blog "Qual banda vocÊ mais gosta?".

Rosa Negra e Suburbanos Acústico disputam a ponteira dos votos. Os dois grupos tem suas peculiaridades, mas possuem uma proximidade interessante. A principal delas é o projeto acústico. Esta já trabalha na divulgação do seu primeiro disco, enaquanto aquela ainda corre na finalização do DVD. São bandas que apostaram em algo mais sério que as demais. Tudo bem que possam dizer por aí que são músicos que tem mais grana. Entretanto, conheço bem os integrantes e diria que salvo uma ou duas exceções o resto são pelados. Riqueza ali é só na vontade de fazer música.
Hoje no mundo comercial de músicas a Suburbanos Acústico está alguns passos na frente. Tem tocado em várias rádios da região e ganho elogios de figurinhas marcantes como Marcos Zadinello e Juliana Giongo da Atlântida de Chapecó-SC.
A Rosa Negra tem mais estrada, mas ainda patina na sua formação. Ainda não se achou no palco com a nova vocalista e agora o novo baterista. Mas para o meu gosto agora a banda está no caminho certo.
Evidentemente os dois projetos sofrem severas críticas. Vários nomes consagrados do rádio, e pessoas ligadas à música e cultura me fizeram observações pessimistas, mas não as reproduzirei aqui. É capaz ter gente cortando os pulsos. (risos)

E isso é assunto para mais tarde. Agora você que é fã de uma das duas bandas, vote! Se odeia uma, vote na outra! Deixe seu comentário justificando seu voto também.

Vamos lá, "mouses" prontos, comecem os click alucinados. Pode ser que saia o primeiro fã clube de alguma dos dois grupos... Que tal!?

sábado, 13 de junho de 2009

Meia hora de música




Sábado na boa, não está absurdamente frio, mas já cabe um bom vinho. O problema que eu não tenho mais nehuma gota de fermentados de uva.

Vamos lá o primeirop programa depois do aniversário, em carreira solo hoje. Talvez o Coxinha compareça no estúdio para divulgar mais canções de seu mais novo repertório.

Atendendo aos pedidos vou divulgar aqui a lista da primeira meia hora do Vinil Rock Café de hoje. (Hoje o programa começa bem mais tarde por causa da transmissão da missa)


Status Quo - Rockin all over the world

Stevie Ray Vaughan - Pride and joy

ZZ Hill - Down home blues

Zeca Baleiro - Blues do elevador

Stevie Wonder - Signed sealed delivered

Ray Charles - What'd I say

Jackson's Five - ABC

Marvin Gaye - Let's get it on

Janis Joplin - Piece of my heart


Deu né... primeira meia hora do vinil.







Abraço

Complementando o post anterior, acho que eu deveria escrever sobre o Ander e o Wirti... mais do segundo em um momento de absurda modestia.

Wirti: "Atenção turma, estão todos convidados a ir no Pub hoje!"

Turma: "Porque Wirti, o que vai rolar lá?"

Wirti: "O astro da turma vai tocar, ou seja, yo!"

Turma: UAHUAHUAHAUAHUAH

Humilde esse garoto!!!

quarta-feira, 10 de junho de 2009


A FENAJ foi comunicada oficialmente às 16h30 desta quarta-feira que o julgamento do Recurso Extraordinário RE 511961, que questiona a constitucionalidade da exigência do diploma em curso superior de Jornalismo como requisito para o exercício da profissão, está adiado mais uma vez. Ainda não há definição de nova data para inclusão do processo na pauta do STF.


Matéria completa no site abaixo:

Até que enfim alguém fez!


Parabéns aos idealizadores e integrantes do incomum, ou como eles mesmo gostam de definir, impróprio grupo de jornalistas e aspirantes a tal que tornaram real a revista [IN]Própria. Criaram um veículo de comunicação paralelo ao jornalismo sem sal cada vez mais "melequento" que somos submetidos na região do médio alto uruguai.

Esses malucos estão escrevendo coisas que não precisam ser verdade, nem mentira, simplesmente atiram letras num eixo paradigmático que faz sentido. Alí que me refiro. A revista pelo que entendi não veio para denunciar, protestar ou revelar (não que não possa), mas veio para ser uma revista que mostre um jeito diferente de se escrever. Que irrite as pessoas e ao mesmo tempo vicie o leitor ao querer descobrir qual o próximo absurdo que vem escrito. Bem isso.. ABSURDO. Pois a equipe da [IN]Própria me parece ter como foco mostrar ao público um mundo que nossos dogmas nos cegaram.

Eu já fiz minha parte, paguei um pila e comprei. Compre também.

E não espere ler algo que você já saiba. A proposta é não ser comum, convincente ou convencional. Apenas [IN]Própria!

Uau!


Foi muito boa! Inesquecível e completamente fora do comum a festa de aniversário do Vinil. Evidentemente tivemos vários problemas. Mas é aquilo: Vão os erros e ficam as lições!

A galera que estava lá conhecia o programa, entendeu a proposta da festa e curtiu as atrações.

Só tenho a agradecer aos shows de rock que tivemos... Áudio Etílico, Rosa Negra, Alkalina, Superphonics, Suburbanos Acústico e Trevus. Não posso esquecer dos improvisos que são e foram a essência do Vinil Rock Café, que na festa ficaram por conta do grande Mestre Coxinha, da Carol Nunes, do bluseiro Gustavo Farezin e outros que na hora entraram na vibe.

Infelizmente tivemos problemas com os ingressos (sim, perdemos dois blocos de ingresso) e antes da meia noite o pub estava superlotado. Se teve algum ponto positivo nisso posso ressaltar dois apenas: O Rock tem um público do ca***** e batemos o recorde do público no pub, foram 321 pessoas.

Mas é isso. Valeu galera pela presença e sobretudo pela audiência.


Long life vinyl rock coffee!!!